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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Extinção



A extinção não dispensa os navios,
que nesses mares habitam com os homens.
Com seus caminhos  adernados,  sob conveses
do  abandono. O corpo de um navio
quando morre é triste, porque já não navega
um sonho. Mas mesmo com seu tombadilho
quebrado, persiste sua alma náufraga no assoalho
do nada velejando.

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