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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Dilúvio










Eu já fiz de todas as noites o cobertor para esquecer teus olhos mas as estrelas te retornavam. Já fiz para os emissários do amor as cartas com as sinfonias da terra. Fiz o silêncio obsequioso dos que erraram, e contei a areia do mar como forma de matar o tempo. Agora todas as balsas para atravessar o dilúvio se dispersaram. Nesta madrugada em que já não estais e as palavras se soltaram da fonte de seu sentido

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