Na laje da madrugada
cumpro o poema
roto feito minha vida
já passada por tantos caminhos
E das calçadas da alma
o poema luta para nascer
não feito ente mas um ser de asas
e muitas madrugadas
por percorrer
Na laje da noite esculpo o poema
áspero como eu que o habito
e que ele refaz todos os dias
E com o poema
tenho de novo
a procuração dos navios
a rota de janeiro
e o gosto de renascer
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