Brincávamos de água
com a pele das certezas
esgarçadas
Andávamos sobre os trilhos
do impossível
com um velho violão baldio
do convés
de nossos sonhos
arrancado
E era maré e maré alta
quando o mar quebrava
nas calçadas
E os atabaques
sitiavam
o que em nós
era outono
e madrugada
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