Deixaram os cavalos partir. Agora galopam sob a lua e seguem o rastro dos ventos. Vindos das águas e das ilhas,
correm pela noite como dentro de um transe. Com seus músculos em sintonia
com o mundo, os cavalos não sonham as palavras dos homens. Exacerbados pelo
enigma que os consome e lhes concede um tempo breve, feito de ternura e
fúria.
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