Não te direi adeus
sairemos como nos domingos
em que éramos sempre um começo
em que não
havia fim
Não te direi adeus
mesmo sem nossas mãos dadas
nas horas claras do mundo
E quando procurar no mar
a sombra da nossa canção
extinta pelo
prenúncio
da catástrofe
Quando chegar a cidade branca
dos esquecidos
e procurar em outras mãos
as linhas das tuas mãos
não te direi adeus
Parabéns amigo pelo espaço de sonhos onde repouso meu cansaço!
ResponderExcluirSuas poesias alentadoras iluminam os caminhos tortuosos!
Este é um oásis em meio a aridez dos dias sem canção.
Um refúgio para corações desabrigados.
Um farol que norteia os navios naufragados.
Vida longa ao Blog e ao grande poeta que sigo e me inspira!
Beijos!