Total de visualizações de página

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Domingos

                


Não te direi adeus
sairemos como nos domingos
em que éramos sempre um  começo
em que  não havia fim


Não te direi adeus
mesmo sem nossas mãos dadas 
nas horas claras do mundo


E quando procurar no mar
a sombra da nossa canção
extinta  pelo prenúncio
da catástrofe


Quando chegar a cidade branca
dos esquecidos
e procurar em outras mãos
as linhas das tuas mãos
não te direi adeus


                                        




Um comentário:

  1. Parabéns amigo pelo espaço de sonhos onde repouso meu cansaço!
    Suas poesias alentadoras iluminam os caminhos tortuosos!
    Este é um oásis em meio a aridez dos dias sem canção.
    Um refúgio para corações desabrigados.
    Um farol que norteia os navios naufragados.
    Vida longa ao Blog e ao grande poeta que sigo e me inspira!
    Beijos!

    ResponderExcluir