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sábado, 3 de maio de 2014

Ausências

           

Já não te aguardo
foste levada
pelos navios
de agosto
E no ocaso
da noite
escolheste
a fúria dos
acontecimentos

Já não te aguardo
derramaram-se as palavras
E o silêncio agora é esta mesa
e o cansaço agora é esta sala

Não te aguardo
nem me aguardas



Um comentário:

  1. A ausência pode ser dor, mas pode tb ser paz. Li mais de uma vez para conferir se a sensação que tive ao final dos versos foi mesmo essa... sim... a ausência pode ser paz! Há tempo para se escolher a "fúria dos acontecimentos". Deus me livre, hoje, disso... e de quem a isso se atreve... rs
    Belo poema!
    Abraço,
    Jussara - minasdemim.blospot.com

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