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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Homem do mar


Sou um homem do mar
e por isto velejo
num navio
sem rumo

Num navio de velas
tecidas de sol
e outonos dobrados
emprestados do mundo

Sou um homem do mar
que espanta cansaços
Para acordar
e se por
a serviço das águas

                   (Do livro de Francisco Orban-
               No País dos estaleiros)

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