Na claridade do dia
vejo sempre estas tendas
de tarde esculpidas
de onde exaurido sigo poeta
para as batalhas perdidas
Na claridade do dia
ando nesta rua só de ida
para o amanhã que ninguém sabe
a fazer um torniquete que encobre
a sangria dos embates estelares
(Do livro de Francisco Orban-
No País dos estaleiros)
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