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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Torniquete

Na claridade do dia
vejo sempre estas tendas
de tarde esculpidas
de onde exaurido sigo poeta
para as batalhas  perdidas

Na claridade do dia
ando nesta rua só de ida
para o amanhã que ninguém sabe
a fazer um torniquete que encobre
a sangria dos embates estelares


             (Do livro de Francisco Orban-
               No País dos estaleiros)

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