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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ombro a ombro


 

Navegaremos por cidades perdidas
Com o barro inesperado dos dias
faremos o inventário do outono
Olhando as estrelas a velar nossos sonhos
resistiremos

E ombro a ombro com nossas vidas descalças
inventaremos nas calçadas da noite
o escape do nosso degredo

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