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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Arados do tempo



Vínhamos de velhos territórios
verbos vagos nos seguiam
e as alamedas das horas
se refaziam na noite

Entre os arados do tempo
e os cães cegos da aurora
e as vozes dispersadas
dos combatentes
sem rosto


             (Do livro de Francisco Orban-
               No País dos estaleiros) 

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