de onde emergem as palavras
içadas dos parapeitos
dos dias que aqui me chegam
e se erguem para nada
Que seja janeiro
a foz do primeiro beijo
e também deste copo
a espantar-me de mim mesmo
E que de janeiro voltem
os comboios da infância
com seus navios perdidos
no dorso dos horizontes
E que assim janeiro nos deixe
sem as respostas procuradas a esmo
só encontradas nos teus olhos janeiros
e nesta enseada a que chamo de teu corpo
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