Poesia Brasileira Contemporânea Francisco Orban
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Mero remador
Quisera eu
que sou um mero remador
no mundo
ter o poder de enfeitiçar
as palavras
Elas sim, me chegam
do nada
e se refazem plenas
renascem na palma
da emoção de um poema
Não transmuto
as palavras
desato-as
de suas ciladas
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