Por ser um sonhador
quebrei o rio das falas
onde tudo se dizia
Envolvi-me
com o grande país do nada
onde o mar das horas
navegava
Imputei à noite
as normas de outra pátria:
a poesia como saber sinfônico
Fui um breve escultor do mundo
imbuído de solidões
gráficas
Arguí silêncios
para a sós com as palavras
profaná-las
Nenhum comentário:
Postar um comentário