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sábado, 14 de dezembro de 2024

SONETO

 


 

 

  Busco no coração da poesia  

  Uma palavra mais que  etérea

  Que já me devolva as esquinas

  Ao me apaziguar com toda rima

 

  Busco nesta palavra assombrada

  O escopo de seu chão e madrugada

  Para então seguir como poeta 

  Já não mais em terras assoladas 

 

   Que o encontro com as leis das águas

   Seja belo nesta busca finda

   Onde cada palavra que  me escapa

 

  Volte a mim já não mais silenciada   

  Para que no coração que a enlaça

  Faça em suas estiagens nascer vinhas

  

 

 

 

 

 

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