No mármore da palavra procuro a sinfonia que me escapa como esta noite finda da qual só ficou a casca onde se gera um poema que ninguém abarca Um relâmpago do qual só se guarda o espanto
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segunda-feira, 28 de abril de 2025
quinta-feira, 17 de abril de 2025
Laje
A noite arada pelo vento te afaga com seus elementos, mas teu semblante sobre a laje branca, já não tem o ar cansado dos passantes. Em ti ancoram ínfimos os navios dos teus poemas, mas estás aqui alheio à multidão de signos. Tens por fim somente a companhia de teus versos que nesta madrugada pousam leves como bichos ariscos de outros universos.
sábado, 12 de abril de 2025
Firmamento
Eu pisava no firmamento e chovia. Alegorias de cães quebravam a ordem do dia. Os chumaços dos avisos que eu derramei pelo tempo
passaram a me nomear. Sem me dar conta. Sem acatar contas. Nobre é esta relva em que me deito na contramão do azul.
No leito dos últimos dias. Foi quase uma intenção sacrificar
Os pássaros
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