Poesia Brasileira Contemporânea Francisco Orban
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Homem do mar
Sou um homem do mar
e com ele velejo
num navio
sem rumo
Cada um traz velas
retiradas das águas
e outonos dobrados
emprestados do mundo
Sou um homem do mar
que arruma cansaços
Para acordar
e se pôr
a serviço das águas
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