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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Alameda das palavras

Atravesso uma noite de varandas
pelas alamedas das palavras
e sem ver suas faces de água
sigo com a alma descalça
pisando sombras não nascidas

Tudo é escuridão nesta hora
quando o vazio se alastra
mas uma palavra salta
da palma da minha alma

Por que assim veio não sei
As palavras tem rios secretos
como o amor suas próprias leis

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