Salta a lua na noite. Tudo é a imensidão do agora. Aqui estou no epicentro de um rio. Mas a mão de uma menina me busca e me leva para a calçada das horas. Em sua tez sinto a tez das águas. Ela me diz dos caminhos do mundo, onde a esperança deságua. No meio da chuva estava o amor, como uma granada calada. Levou-me pelas ruas do tempo, onde os piões e as palavras dormem ainda em estado nulo. Salta o crepúsculo sobre muros e brotam poemas que se guardam. Ao ir-se com um beijo em meu rosto, me diz que não há abismos, apenas canções descuidadas
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Calçada das horas
Salta a lua na noite. Tudo é a imensidão do agora. Aqui estou no epicentro de um rio. Mas a mão de uma menina me busca e me leva para a calçada das horas. Em sua tez sinto a tez das águas. Ela me diz dos caminhos do mundo, onde a esperança deságua. No meio da chuva estava o amor, como uma granada calada. Levou-me pelas ruas do tempo, onde os piões e as palavras dormem ainda em estado nulo. Salta o crepúsculo sobre muros e brotam poemas que se guardam. Ao ir-se com um beijo em meu rosto, me diz que não há abismos, apenas canções descuidadas
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