Total de visualizações de página

segunda-feira, 26 de março de 2018

Veleiros de vento





Se do mar nada voltar
resta a palavra aberta
uma posta onde escrevo
seus grandes enredos de água

Se seu chão não estornar
 os búzios em que me embebo
fica a sinfonia líquida
e as dunas dos seus segredos

Se seu continente azul
não comportar meus poemas
ficam os veleiros de vento
em que velejei seus
momentos

Nenhum comentário:

Postar um comentário