Corre se não a iniquidade te atinge
Neste país de pó e fuligem
vá e leva as auroras boreais
que nunca viste
nos alforjes das alforrias provisórias
Deixa para trás
o pelourinho dos dias iguais
as acusações intransponíveis
os amigos mortos
e o balanço sempre postergado
e refeito
do que é certo, do que é direito
do que é doce, do que ensandece
na carne seca da noite
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