Estiagens e vinhas
Busco no coração
da poesia
Uma palavra mais que etérea
Que já me devolva as esquinas
Ao me apaziguar com toda rima
Busco nesta palavra assombrada
O escopo de seu chão e madrugada
Para então seguir como poeta
Já não mais em terras assoladas
Que o encontro com as leis das águas
Seja belo nesta busca finda
Onde cada palavra que me
escapa
Volte a mim já não mais
silenciada
Para que no coração que a enlaça
Faça em suas estiagens nascer vinhas
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