Poesia Brasileira Contemporânea Francisco Orban
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Não te aguardo, nem me aguardas
Já não te aguardo
foste levada
pelos navios de agosto
e no ocaso da noite
escolheste
a fúria dos
acontecimentos
Já não te aguardo
derramaram-se as palavras
e o silêncio agora é esta mesa
e o cansaço agora é esta sala
Não te aguardo
nem me aguardas
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