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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Navios



O caminho da extinção não dispensa os navios,
que neste mundo coabitam com os homens.
Com seus conveses largados
No mar alto do abandono

O corpo de um navio quando morre torna-se
a resina salina de um sonho
E com seu  tombadilho adernado vaga
no assoalho do nada velejando

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