açude aberto
em que terraço
de água
achei o convés
de teus versos?
Quando teu verbo
era o que me navegava
e na palma dos teus veleiros
esculpiste os ventos
que eu buscava
Mar
país de águas
assentado
nas almas
dos pescadores
que conhecem
tuas calmarias
Teu modo de encantar
as vidas
antes de salgá-las
Do livro "Recomendaçonhadores" de Francisco Orban
Nenhum comentário:
Postar um comentário