foi meu último Quilombo.
Dela eu bebo
uns crepúsculos de outonos
no gargalo
um mapa da Riachuelo
o gosto de um breve janeiro
Desse Quilombo guardo
o passaporte falso de estrangeiro
a pele dos que viveram furacões
as mãos dos condutores de veleiros
Desses anos trago
a roupa da aventura que vestia
e um velho violão inadequado
para a nova ordem da mobília
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