Como um barco sem cais
refaço o percurso
que nos apartou
As ruas escorriam pelos dias
e o mar era o nosso destino
O pão nosso de cada dia
era o nosso amor
E assim, livres
com as mãos atadas
pelo estado de comunhão
que nos supria
seguíamos
sem sequer suspeitar
seguíamos
sem sequer suspeitar
que o tempo
era uma armadilha
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