Que relógio é este
batendo
às cinco da tarde
entre as folhagens do tempo
e
as ramagens do nada?
É
a noite que o fita
e
os homens o habitam
em
sua febril batida
nas
avenidas das almas
É
a noite que o tece
em
suas horas cansadas
onde
a gestão da vida
em
nosso rosto se talha
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