Jogaram
meu coração
na
curva do rio
Em
seu lugar
nasceu
uma árvore
de
madeira de lei
mas
sem a voragem
dos
que percorreram
outonos
em transe
sem
a folhagem
que
cobria os canteiros
da
terra
sem
a fé dos dançarinos
de
Deus
De
extinção entendo eu
esse
que segue
sem
seu coração
de
menino
Nenhum comentário:
Postar um comentário