Versos alinhavados
sofrem nos paus-de-cerca
Cobria-se a noite
com a memória
do cais
As coisas sem infinito
pereciam
A adolescência era
morna e seca
Uns breves anjos
pousavam no arfar do dia
Puíam a extensão das horas
com seus andrajos
ébrios de tanta
fantasia
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