Total de visualizações de página

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Memória do cais

           





Versos alinhavados
sofrem nos paus-de-cerca
Cobria-se a noite
com a memória
do cais

As coisas sem infinito
pereciam
A adolescência era
morna e seca

Uns breves anjos
pousavam no arfar do dia
Puíam a extensão das horas
com seus andrajos
ébrios de tanta
fantasia

Nenhum comentário:

Postar um comentário