Agora cansei de mim:
vou ser zombador
Com minha alma de pano
jogarei a saudade
nas valas estreitas
coloniais
Estou cansado da tecnologia
das ruas
do metal anêmico
e da palavra faturar
que não rima
Quero uma namorada morena
com os peitos apontados
para o meu delírio
Do livro "Sobrado das horas"
de Francisco Orban
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