O tempo matava os edifícios
o tempo quebrava as árvores brandas
Nunca fiz proselitismo
mas nunca fui senhor
de tantos silêncios
como hoje
Nas mangas da minha camisa
os sons dos violinos
as tardes nefastas
e muitos fratricídios
Do livro "Sobrado das horas"
de Francisco Orban
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