O mundo que se basta
em mim
não é o que eu imaginava-
Eu iria mais longe
nos meus navios
Mas o mundo que se basta
em mim
é o meu legado:
a lembrança dos ciganos
as vidas sem sobrenome
os inventários abertos
As lendas das almas
retalhadas
nas palavras dos meus versos
Do livro "Sobrado das horas"
de Francisco Orban
Nenhum comentário:
Postar um comentário