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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Extinção

Outubro está solto. Entre as unhas, a pele do teu rosto. Também as garrafas que joguei ao mar não voltaram com o teu nome em um velho verso. Não voltaram e fizeram deste ato um jeito de navegar. Também naveguei de mim. Para longe do que sou e do meu amor por ti. Para os territórios da renúncia, onde moram tantos viajantes. Isso me soprou um dia o mar, através de um de seus mínimos seres. Um búzio expelido das águas, com sua caixa de música, que ainda levo aos ouvidos, a sussurrar você

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