Poesia Brasileira Contemporânea Francisco Orban
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Homem do mar
Sou um homem do mar
e por isso velejo
num navio
sem rumo
Num navio de velas
tecidas de sol
e outonos dobrados
emprestados do mundo
Sou um homem do mar
que espanta os
cansaços
Para acordar
e se pôr
a serviço das águas
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