São redes de noites o que chega
Com a areia dos poemas nas fendas
no rosto
São faces calcinadas o que surge
vindas dos caules das canções guardadas
Sáo vagas palavras o que refaço
sob o compasso da espera
São totens largados o que resta em cada
rua sem nome
Em que notícia ficou
o teu sorriso?
Do livro "Terraço das estações"
de Francisco Orban )
Nenhum comentário:
Postar um comentário