Outubro está solto. Entre as unhas a pele
do teu corpo. Também as garrafas que joguei
ao mar não voltaram com o teu nome em
um velho verso. Não voltaram e fizeram deste
ato, um jeito de navegar. Também naveguei de mim
Para longe do que sou e do meu amor por ti.
Para os territórios da renúncia, onde moram
os viajantes da espera. Isso me soprou um dia
o mar através de um dos seus mínimos seres.
Um búzio expelido das águas, revestido por
canções de água e que ainda levo aos ouvidos,
a sussurrar você
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