Porque estive em tua presença
as águas do pensamento nasceram
Porque beijei tua boca
a canoa das horas parou
Porque era o mar e o sol
sob a chuva e o vento
Porque um abismo de facas
apagou-se sem deixar dor
Porque amanhecia quando
tu chegaste
e uma lua gigante
pousava nos ramos
da tarde
Do livro "Terraço das estações"
de Francisco Orban )
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