Sou um homem do
mundo
Gastei os mitos
que me alimentavam
nas pedras dos
momentos
Para ti só posso
oferecer
o acalanto dos
poemas
os que foram arados
pelo mar
Os demais
ficarão largados
deixados à mercê
dos ventos
Do livro de Francisco Orban, Paiol das águas
(Ed.7Letras)
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