Eu já fiz de todas as noites o
cobertor
para esquecer teus olhos, mas as
estrelas
os retornavam
Já passei aos emissários que de ti
falaram
as
cartas com as sinfonias da terra.
Fiz o silêncio obsequioso dos que
erraram
e contei a areia do mar, como forma
de ater-te a meus momentos.
Agora todas as balsas para atravessar
o mundo se dispersaram.
Nesta madrugada em que já não estás
e as palavras se soltaram da fonte
de seu sentido
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