Quando os
banidos se calam
porque o nada
emudece
O que sobram são
senzalas
onde por fim
adormecem
Sem dunas para
descansar
recostam-se em
um prazo obscuro
E apenas como
repouso
o grande
silêncio do mundo
Do livro de Francisco Orban, Paiol das águas
( Ed7Letras)
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