Não sejas tão
perene
que esta vida se
alimenta
de ti mesmo
e seu tempo é um
breve
vento
a abrir janelas
e fechar portas
Não sejas tão
perene
que desta vida
com seu arvoredo
nem ficará
arremedo
Do livro de Francisco Orban, Paiol das águas
(Ed 7Letras)
Nenhum comentário:
Postar um comentário