Aqui o mar nada
estorna
aos que lhe
devotam apreço
Só os navios
perdidos
retornam por si
mesmos
Retornam para
trazer
os muitos acenos
do mar
as sua linhagens
de água
suas partituras
de areia
o mapa de seus
abismos
E as lágrimas de
um menino
que amou uma sereia
Do livro de Francisco Orban, Paio da águas
(Ed 7L)
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