Estávamos
estressados
pelos acasos do
tempo
descendo o rio
das horas
pela madrugada
adentro
Em busca de um
país
ao qual nunca
logramos
constituído de
águas
e das cercanias
dos sonhos
Com nossas
canoas trançadas
com a palha dos
versos mudos
e as mãos nas
rédeas do incerto
onde
vislumbramos oceanos
Do livro de Francisco Orban, Paiol das águas
( Ed7Letras)
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