Pressinto nesta madrugada
o desatar das palavras
nas quais nos equilibramos
como em precários andaimes
Precários porque suspensos
em fios de vento e espanto
que por si sustentam o mundo
e esta orfandade de mar
mas não a saga dos sonhos
Do livro de Francisco Orban, Paiol das águas
(Ed 7Letras)
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