Se do mar nada voltar
resta a palavras aberta
um mapa para escrever
seus grandes enredos
de água
Se seu chão não mencionar
os búzios que se resguardam
fica a sinfonia líquida
das dunas de seus diários
Se seu continente azul
não abarcar meus poemas
ficam os veleiros a ermo
a se dissiparem no vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário