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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Avesso dos sonhos



Velejo pelo avesso de um outono com os apetrechos do que resta, vindo do convés de um sonho. Velejo pelo avesso dos versos e ponho sobretudos e gravatas e sob as estrelas da noite acolho palavras calcinadas.


             Do livro "Terraço das estações" de Francisco Orban


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