O tempo é a estação de dezembro
onde os ventos chegam insones
E em seu convés habitamos
como num rápido outono
E nesta viagem em que estamos
momentos são sedimentos
E os suprimentos que temos
são das colheitas dos sonhos
Do livro "Terraço das estações" de Francisco Orban
Nenhum comentário:
Postar um comentário