Total de visualizações de página

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Constatações




Nunca move-se o poema
para onde o tanjo
e de suas revoadas
só guardo arranjos

Do sumo das palavras
que o consome
só retenho vagos cantos
que lembram veleiros
sem nome
ao sabor dessa
alquimia
a qual chamam
poesia

              Do livro "No País dos estaleiros" de Francisco Orban 

Nenhum comentário:

Postar um comentário