Eu
que estava só sob o efeito das palavras
quis
fazer delas em mim um caminho e enseada
Agora
persigo a luz que pousa nas calçadas
inventando
o que me escapa encantando o que me desata
Como
as lanternas acesas dos balões das madrugadas
da
minha infância calada onde o tempo não passava
De
uma vida sem voz onde a fala sitiada
Reinventou-se
em palavra em forma de música e águaDo livro "No País dos estaleiros" de Francisco Orban
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