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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Luz das calçadas



Eu que estava só sob o efeito das palavras
quis fazer delas em mim um caminho e enseada
Agora persigo a luz que pousa nas calçadas
inventando o que me escapa encantando o que me desata

Como as lanternas acesas dos balões das madrugadas
da minha infância calada onde o tempo não passava
De uma vida sem voz onde a fala sitiada
Reinventou-se  em palavra em forma de música e água


      Do livro "No País dos estaleiros" de Francisco Orban

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